Livro da Vida Perfeita – A passagem para o inefável
- Se o melhor é o que nós devemos amar e imitar mais, é preciso que o Bem único e eterno seja amado unicamente e mais do que tudo.
- É preciso que o ser humano se agarre a Ele apenas, e se una a Ele tanto quanto isso seja possível.
- Se devemos atribuir todo o bem ao Bem único e eterno – como é verdadeiro e justo que se faça –, também é verdade atribuir-Lhe todo começo, todo progresso e toda realização.
- Tudo isso Lhe deve ser plenamente reconhecido e atribuído, por forma a que não fique nada que seja devido ao ser humano e à criatura.
- Sim, na verdade, deve ser assim, que se diga e cante tudo o que se quiser! Porque é assim que se acede a uma verdadeira vida interior.
- Mas o que advém em seguida – o que é então revelado e provado –, ninguém o sabe cantar nem dizer. Não há boca que alguma vez o tenha exprimido, nenhum coração que alguma vez o tenha pensado nem conhecido tal qual é na verdade.
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