Livro da Vida Perfeita – O nascimento de Cristo em nós
- Quem conhece e compreende a vida de Cristo conhece e compreende também Cristo. Inversamente: quem não conhece a sua vida também não o conhece.
- Aquele que acredita em Cristo acredita que a sua vida é a mais nobre e a melhor. Se não acredita nisto, é porque não acredita em Cristo.
- Quanto mais há, no ser humano, da vida de Cristo, mais Cristo está nele. Quanto menos há nele da sua vida, menos Cristo está nele.
- Onde está a vida de Cristo, lá está Cristo. Onde não está a sua vida, lá também não está Cristo.
- Onde está a vida de Cristo, pode-se dizer o que disse São Paulo: «Eu vivo mas não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim.» (Ga 2, 20).
- Esta é a vida mais nobre e a melhor: onde está esta vida, lá vive e reside Deus Ele próprio e todo o bem. Como poderia haver uma vida melhor?
- Observa-se isto: quando se fala de «obediência», dum «ser humano novo», da «verdadeira luz», do «amor verdadeiro» e da «vida de Cristo», trata-se de uma única e mesma coisa.
- Onde está um deles, eles estão todos. Onde falta um deles, eles faltam todos. Porque eles são todos uma única e mesma coisa na verdade e na essência.
- Para que num ser humano esta coisa nasça e viva, é preciso não nos prendermos senão a ela e a mais nada. Tudo o que lhe faz obstáculo, é preciso que o abandonemos e fujamos.
- Aquele que a recebe no Santíssimo Sacramento, é verdadeiramente Cristo que recebe na verdade. Quanto mais a recebemos, mais recebemos Cristo. E quanto menos a recebemos, menos temos Cristo.
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